Às vezes revolto-me
Olho para o mundos
E de nada me orgulho
Mas que sítio tão moribundo
Às vezes apetece-me
Ir e não voltar
Assombro-me
De fantasmas até gritar
Que rídiculo isto aqui
Já não há como escapar
À desgraça que vem aí
Já não vale a pena amar
Eu vou e não volto
Porque d'onde estou a sair
É nada mais nada menos
Que um buraco... um esgoto
Sim vi rato morto
Com postura de gente
O mundo anda torto
E eu estou a ficar demente
Ir e não voltar
Eu só quero lá ficar
Se o ambiente mudar
Caso contrário
Tenho as malas e o Mário
Prontos para embarcar
Oh sim terei saudade
Mas não merecia aquelas maldades
De quem eu não conseguia amar.
Não sei ao que te referes, mas imaginei a sociedade em que vivemos agora, como está envolvida na obsessão do melhor e do dinheiro sem haver a preocupação com os outros.
ResponderEliminarAdorei o poema, parabéns :)
Tal como o Filipe associei à nossa sociedade, eu gostei do poema :)
ResponderEliminarmuito bonito :')
ResponderEliminarAhah, eu sou como tu em relação aos glosses! Daí ter feito review daquele, é porque gosto mesmooo muito :b
ResponderEliminarAdorei o poema :)